Brasil ou Terra dos Papagaios

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Brasil ou Terra dos Papagaios



Terra dos Papagaios

Assim era designado o Brasil na cartografia Antiga. Realmente, nossa pais era o paraíso das aves. Existiam aqui, varias espécies de papagaios. Em 1511, entre as primeiras exportação comerciais do Brasil Colônia, estava incluídos 22 Tuins e 15 Papagaios. Hoje, são diversas de aves ameaçadas de extinção. Infelizmente, todos os anos milhares de filhotes de papagaio-verdadeiro (Amazonas aestiva) são retirados do Pantanal para abastecer o comercio ilegal de animais de estimação, dentro e fora do Brasil. Cerca de 3.000 filhotes foram apreendidos pela fiscalização e encaminhado ao Centro de Reabilitação de animais Silvestres (CRAS), no período de 1988 a 1997.

No CRAS os animais recebem os cuidados da equipe, composta por zootecnistas, biólogos e médicos veterinários até apresentarem condições de sobreviverem novamente no seu ambiente natural. Por causa disso foi criado, em 1997, o projeto Papagaio-verdadeiro, que tem como objetivos obter informações sobre a biologia reprodutiva da espécie, através do levantamento de ninhos monitoramento de filhotes em ambiente natural, bem como a sobrevivência dos filhotes criados no CRAS e soltos no Refugio Ecológico Caiman, no Pantanal. Na natureza, as araras e papagaios voam em bandos, muitas vezes misturados junto a outra espécie. Seu habitat são as florestas úmidas, palmais ou a beira de rios. A postura do papagaio, varia entre três a cinco ovos de cor esbranquiçada tendo um período de em torno 26 dias. Destes, sobrevive em média três filhotes. Já as raras, variam de dois a cinco ovos, tendo o período de incubação entre 38 a 45 dias. Durante a época reprodutiva a arara e o papagaio se isolam do bando, para formar os pares. Em seguida o macho inicia o cortejo da fêmea. Nesta fase de namora é comum observar os animais se acariciando mutuamente. Eles oferecem comida um ao outro, muitas vezes parecendo estar se beijando. Em alguns casais mais efusivos esta manifestação pode gerar até briga.

Geralmente de um ano para o outro os animais se utilizam o mesmo ninho para se reprodução. Infelizmente o desmatamento e a retirada de filhotes do ninho restringe as condições mínimas necessárias para a reprodução de muitos casais. Os ninhos constituem-se de ocos de árvores com aberturas suficientes, apenas para que o animal possa entrar por ele. Isso vai auxiliá-lo na defesa contra os predadores, que são: o próprio homem, aves de outras espécies como a rapina e felina, alem do gato e da jaguatirica. O interior dos ninhos é modelado pelo próprio animal que utiliza o bico para triturar a madeira até o ponto desejado. No período de incubação o macho permanece boa parte do tempo guarnecendo o ninho, e afastando qualquer intruso que apareça. Nesse momento ele adota uma postura agressiva, eriçando as penas e tentando atacar com o bico aberto, projetando seu corpo à frente.


A criação em Cativeiro

Durante muito tempo no Brasil, a reprodução e o estudo dessas aves, foi ilegal a comercialização destes como animais de estimação. Graças a nova regulamentação destes como animais de estimação. Graças ao novo regulamento do IBAMA que rege a criação comercial de animais silvestre da fauna brasileira, a criação ganhou um grande impulso no Brasil. No exterior, estas atividades já vêm sendo desenvolvidas com sucesso há muitos anos, ganhando destaque em publicações especificas sobre eles. A criação pode ser iniciada de duas maneiras. A primeira - e a mais fácil! - é através da aquisição de animais de outros criadouros, já nascido em cativeiro. Estes animais são dóceis e de fácil manejo, embora tenha o inconveniente de levar entre dois e quatro anos para atingirem a maturidade sexual. A outra maneira é solicitar do IBAMA autorização para animais, o que tem um inconveniente: os animais capturados dificilmente serão domesticados, permanecerão sempre selvagens e agressivos. Como seus bicos são afinados, eles podem provocar acidentes graves. Alem disso, estes animais têm dificuldade em se acasalar em cativeiro podendo ocorrer brigas fatais. IBAMA Um criador que tem como objetivo começar uma criação comercial deve, em primeiro lugar, fazer o licenciamento do criatório junto ao IBAMA. “cada criação deve ter uma finalidade, seja ela comercial, conservacionista, cientifica ou amadora, entre outras. Ou seja, há diversas categorias de criação, sendo que para cada uma delas há uma norma a ser cumprida”, explica José de Melo, Superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, do Paraná. Um criador com fins econômicos e industriais de animais de fauna silvestre brasileiro deverá protocolar carta-consulta na Superintendência do IBAMA, esclarecendo onde pretende instalar o empreendimento. Aprovada a carta-consulta, o interessado deverá protocolar o Projeto Complementar, num prazo de 90 dias. Nele deve haver característica do criadouro, descrição técnica do manejo a ser aplicado aos animais nas diversas fases da criação, apresentação do cronograma, entre outra informações importantes que podem ser obtidas nas portaria Nº 118/97-N. Segundo Melo, as matrizes para a criação podem ser adquiridas através dos excedentes dos zoológicos. Caso não consiga essas matrizes, o IBAMA pode autorizar a captura na natureza. Ele conta que o órgão tem que deixar de ter a imagem de “bicho-papão” perante os criadores. Iniciando uma criaçãoA formação de um plantel produtivo de araras e papagaios deve ser iniciada com, no mínimo, cinco casais reprodutores da espécie escolhida. Este lote inicial Dara condições para que o criador se habitue ao manejo dos animais e de suas crias, possibilitando o know how para expandir a criação. Saiba que a criação destas aves esta de observação do proprietário. As instalações devem ser construídas em módulos, para permitir a expansão do criadouro. É importante salientar que estas matrizes provenham de animais já precisem do período de adaptação, que na maioria das vezes pode levar reprodutivas adequadas. A comercialização destes animais pode ser feita diretamente ao consumidor ou através de lojas credenciadas no IBAMA. Como se trata de um passaro de estimação com autorização de criação em cativeiro recente, que exerce um fascínio muito grande sobre o homem, seu potencial como fonte de renda é alto. Já existem atualmente criadores que estão remodelando seus criatórios para atender não só o mercado interno, mas também a exportação para paises da Europa e América do Norte.



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